Página escura, porque?

Você sabia que página escura diminui o excesso de claridade dos monitores reduz o reflexos que o monitores produzem, evitando a agressão à visão e o consequente aparecimento de cefaléias, dores de cabeça e enxaquecas, além de diminuir o risco da perda gradativa da visão por bombardeamento de radiação excessiva dos monitores de computadores. Além de principalmente economizar energia porque o ecrã é predominantemente escuro. Imagem exibida é principalmente uma função de ajustes do usuário e gráficos coloridos do desktop, bem como a cor e o tamanho das janelas do aplicativo aberto, dado que um monitor requer mais energia para mostrar um branco (ou luz) do que uma tela preta (ou escura)

Eu incentivo que você defina o Google Escuro de http://www.google-escuro.com/ como a sua home page. Desta forma, toda vez que você abrir o seu navegador de Internet vai economizar um pouco de energia e preservar mais a sua saúde visual.

Pense

Pense

sexta-feira, 19 de março de 2010

A seleção artificial do homem pelo homem como um produto de si mesmo.

“Mas considerando o mundo material, podemos ao menos afirmar através do que nos é dado perceber, que os fatos não se produzem por intermédio das intervenções isoladas do Poder Divino, exercendo-se particularmente em cada caso, mas sim obedecendo a leis gerais” WHEWELL (Bridgewater Treatises)


Seleção Natural é o processo pelo qual a natureza seleciona no ambiente os indivíduos que estão mais aptos, é realizada seguindo a leis e princípios que proporcionam equilíbrio ecológico e evolução.
Seleção Artificial é o processo realizado pelo homem, de forma pouco hipotética. São selecionados os representantes considerados mais aptos para cruzamentos preferenciais a fim de ampliar o caráter na população.
Em diversas situações utilizamos os recursos da seleção artificial para acelerar alguns processos. Manipulando nós mesmos, pessoas, meio-ambiente e coisas a fim de chegarmos a um propósito pré-determinado. Como conseqüência, recebemos as atribuições negativas, positivas e contrárias a nossa própria natureza.
Por vezes nos confundimos ao entender como natural algumas de nossas escolhas pessoais. Para fins de definição diria que confundimos seleção natural, como seleção artificial.
Ao pensarmos estar trabalhando e fazendo escolhas para o todo, somos surpreendidos ao percebermos que podemos estar buscando a execução de preferências particulares, que podem não ter relação direta com o equilíbrio ecológico e evolucionário que a seleção natural busca.
Nessa confusão de definições do que é natural, ou artificial somos prejudicados quando realizamos no ambiente natural, seleções e mecanismos que comprometem a própria vida. Apesar de termos razão para julgar e reconsiderar não temos a dimensão do todo que a seleção natural consegue enxergar, logo nosso julgo se torna arriscado e nossas escolhas comprometedoras.


As leis da natureza buscam a manutenção do equilíbrio ecológico, já a seleção artificial, muitas vezes utilizada sem seguir a princípios e leis, compreende apenas algumas das ínfimas facetas de um mesmo princípio.
Seleção Natural atua como um todo e tem a ver com a adaptação a uma mudança. A evolução proporcionada pela seleção natural, como o próprio nome já diz ocorre de maneira natural não subsistindo como uma evolução forçada ou criada devido à necessidade de algo, julgado erroneamente como necessário, a priori.
Se houvéssemos aprendido a operar a seleção natural da forma correta pela observação do natural e não pela tentativa de erro e acerto, certamente não teríamos criado tantos desacertos na natureza. Muito pelo contrário seríamos o maior fator evolucionário da vida. Uma vez que temos o poder racional de influenciar o meio e assim mudá-lo.

“O único significado distinto da palavra natural é ‘estabelecido, fixado ou assentado’, uma vez que o que é natural tanto requer quanto pressupõe um agente inteligente que se submeta a isso; isto é, para que seja afetado continuamente ou em épocas estabelecidas, assim como o que é supernatural ou milagroso afeta para o sempre.” BUTLER (Analogy of Revealed Religion)

Devido ao erro de nossas escolhas egoístas aprendemos a criar mundos isolados que não funcionam coletivamente, muito menos isoladamente.
O todo deve ser formado pela união dos indivíduos. Entretanto, estamos caminhando para isso? Talvez sim, pela dor não pelo exercício voluntariado do amor.

“Portanto se o homem continuar as suas experiências de seleção visando o desenvolvimento de determinada particularidade é quase certo que modifique involuntariamente outras partes daquela estrutura em virtude das incompreensíveis leis de correlação de crescimento. O resultado das numerosas leis de variação é infinitamente complexo e diversificado. Algumas são imperfeitamente compreendidas e outras absolutamente desconhecidas” (DARWIN, R., p.75, A origem das Espécies).

Charles Darwin, já concluíra que os fatores inerentes a um determinado foco de estudo são influenciados por muitos outros fatores, nos seus experimentos de seleção artificial com pombos, a seleção de um determinado caráter acabava por influenciar outro não relacionado com o caráter em questão. Hoje isso é mais bem entendido graças à compreensão de alguns mecanismos da interação gênica. A grande questão é: em um planeta biodiverso cada caráter manipulado afeta outro caráter não relacionado com a ecologia de um indivíduo aparentemente não aparentado?
Seria muita petulância humana julgar-se capaz de manipular o meio com a microscópica compreensão do todo acumulada pelos poucos anos de exploração do conhecimento.
Não julgo desnecessária a compreensão do natural, muito pelo contrário pensar dessa forma seria retroceder a época de meus avós, Entretanto, acredito que não temos buscado as bases corretas para interpretar o meio quando o observamos apenas pela perspectiva egoísta do ser humano como deus capaz de mudá-lo segundo sua concepção imediativa do que venha a ser bom ou ruim para evoluir.
Tal compreensão do que é certo e errado, evolutivamente correto ou involutivamente imperfeito surge quando a criatura aprende pelo relacionamento com o criador, e isso tem a ver com o conhecimento de quem somos e da nossa real natureza. Assim, sabendo quem somos fazemos uso de nossas atitudes individuais buscando tornar de fato melhor o nosso meio, chamado Planeta Terra.

“Para concluir, portanto que ninguém tenha um conceito errôneo do que seria sensato, ou que através de um excesso de moderação, creia ou sustente que uma pessoa jamais poderia alcançar ou obter um conhecimento amplo do livro da palavra de Deus ou do livro de suas obras; ou seja, em relação à Teologia ou à Filosofia; porém, preferivelmente que todos se esforcem em um progresso constante de proficiência e sabedoria em ambos os livros.” BACON (Advanced of Learning)

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