sexta-feira, 19 de março de 2010
Sábado à noite
Comer um sanduíche em pleno sábado é de praxe para muitos
Pessoas entretidas, convencidas, acostumadas.
Casualidade é algo sem compromisso, acontece, esbarramos
Vivemos de formas casuais
Saímos, festejamos, curtimos
Assim, esquecemos o quão solitários somos.
Esquecemos que desconhecemos o nosso conhecimento.
E que deveríamos aprofundar, em nós mesmos
Pensamos...
O que vejo fora de mim, já deve ser aquilo que sou.
Assim, não nos conhecemos pelo que somos
Mas por aquilo que não somos
Dizemos...
Ah! Eu não sou grosso, mas é claro que eu não sou egoísta
Aliás, já que não sou egoísta eu devo ser muito agradável.
De fato, eu devo realmente ser um alguém muito especial
Olhe quantas pessoas estão ao redor de mim
Olhe para a Fulana, namorada do ciclano
Sentada a minha frente comendo X-egg bacon
Ela é tão especial e ela está aqui, comigo.
Junto de mim... Junto de mim...
Questiono...
É possível estar junto, quando não se está junto de si mesmo?
Quem consegue se conhecer para se definir?
E não precisar de jogos de excetos para se descobrir
Para estar junto é necessário antes de tudo estar só.
Caso contrário estaremos apenas usando pessoas.
Porque assim também seremos usados
E, seremos especiais (?).
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