Página escura, porque?

Você sabia que página escura diminui o excesso de claridade dos monitores reduz o reflexos que o monitores produzem, evitando a agressão à visão e o consequente aparecimento de cefaléias, dores de cabeça e enxaquecas, além de diminuir o risco da perda gradativa da visão por bombardeamento de radiação excessiva dos monitores de computadores. Além de principalmente economizar energia porque o ecrã é predominantemente escuro. Imagem exibida é principalmente uma função de ajustes do usuário e gráficos coloridos do desktop, bem como a cor e o tamanho das janelas do aplicativo aberto, dado que um monitor requer mais energia para mostrar um branco (ou luz) do que uma tela preta (ou escura)

Eu incentivo que você defina o Google Escuro de http://www.google-escuro.com/ como a sua home page. Desta forma, toda vez que você abrir o seu navegador de Internet vai economizar um pouco de energia e preservar mais a sua saúde visual.

Pense

Pense

segunda-feira, 22 de março de 2010

É sempre a mesma coisa, mesmo que mude!



Pensando um pouco sobre os princípios dos quais somos regidos e os princípios dos quais exercemos regência, chego a divagar se de fato as coisas mudam, quando digo coisas, quero me referir às situações, as circunstâncias, as pessoas, os sentimentos associados às pessoas e a trajetória de vida da qual cada um escreve.

Criamos, imaginamos, crescemos, mas lá no fundo tudo acaba sendo sempre a mesma coisa, mas de um jeito diferente, como já dizia Freud, na fase oral eu sentia prazer ao me deliciar com o leite de minha mãe, hoje os prazeres já são outros o sinto na conquista proporcionada pela sedução, nas vitórias conquistadas pelas lutas e no refrigério de uma boa conversa com Deus, que ultrapassa toda experiência consciente.

Acredito e tenho fé que muitas coisas das quais antes fazíamos mudam porque algo fora de nós muda. Quanto a esse ambiente fora de nós quando o digo me refiro aos nossos corpos e ao nosso meio, que envolve as coisas visíveis e as perceptíveis.

O ambiente do ontem não é o mesmo do hoje. Antigamente eu ia para a escola, agora vou para a faculdade, pegando carona com o poema de Fernando Anitelli do Teatro Mágico:
Minha mochila de lanches? É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó. É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque? É lavar carro com mangueira
E se antes, um pedaço de maçã. Hoje quero a fruta inteira .

As sensações são as mesmas quando há uma relação de proporcionalidade entre as mudanças que acontecem nos nossos corpos e mentes e o meio onde estamos inseridos. Com o tempo a minha percepção muda, a minha interpretação se amplifica mais a essência de quem sou e de como aquela experiência me afeta, permanece inalterada como a minha vida e a minha sede de sonhar e conquistar.

Sonhamos, mas não é nada fácil, aliás, é bastante difícil em meio a essa selva de desconquistas e desassossegos sonhar e persistir no projeto do sonho. Á medida que fazemos escolhas conscientes, forçadas, e as que fazemos sem saber que as fazemos, inevitavelmente acabamos por nos perder dentro do que sentimos ou interpretamos nas nossas sensações e experiências. Geramos assim uma desassociação do que sentimos com o que pensamos. Alma e coração desalinhados.

Alinhar mente e coração é uma das tarefas mais árduas da vida humana, a tendência desse alinhamento é o equilíbrio e a humanização. É a idealização de um ser - humano que no exercício de ser acaba sendo quase perfeito, 100% alma e 100% coração, entregue a quem é, e ao que sente e pensa.

A situação ainda piora se acrescentarmos as nossas experiências as situações traumáticas, não resolvidas, doloridas e contrárias ao que sentimos e pensamos. A vida assim se torna pesada e a possibilidade de felicidade distante não é de se espantar tantas pessoas sentirem-se hoje estressadas nas suas rotinas extenuantes agindo friamente consigo mesmas e com os outros. Acrescenta-se a essa sopa de misérias humanas as surpresas da vida cotidiana, o complexo sistema capitalista sanguessuga gerado pelo poderoso Leviatã também chamado Estado. É engraçado pensar na variedade de animais que nos prendem, de sanguessugas a leviatãs, colocados desta forma até dá para entender porque nos tornamos tão alienados e presos nessa areia movediça. E mesmo que por um delírio de consciência nos esforcemos por tentar melhorar as coisas e nos ludibriarmos a acreditar que não estamos nós estamos.

Mas... É necessário que acreditemos, é possível sim ser sempre a mesma coisa mesmo que se mude.

Uma das maiores inovações dos últimos tempos no mundo administrativo foi à descoberta de que podemos usar as dificuldades como forma de crescimento, a capitalista sanguessuga até tenta usar isso para crescer mais e ficar forte. Entretanto, ela acabará por se perder. Esse princípio tem a ver com a trajetória da vida e da existência humana, usar as dificuldades é uma virtude não um meio em si, quando a sanguessuga a usa, ela usa como ferramenta e não como parte integrante do crescimento e como já bem sabemos ferramentas viciam, perdem o uso e cauterizam. Quando o sofrimento gerado pela dificuldade é usado de forma íntegra como virtude, evoluímos, a vida se modifica e vivemos novas experiências é assim que atingimos novos patamares em nossas vidas, o sofrimento sempre gerará crescimento. Melhor, a relação de causa efeito é contrária o crescimento gera sofrimento.

É como a cruz para Cristo que é motivo de dor a princípio, mas que produziu eterno peso de glória para Cristo e para aqueles que são por ela exercitados.

Ser quem se é, tem a ver com as escolhas que fazemos.
Escolher o que deve ser escolhido tem a ver com a verdade que vivemos.
Viver a verdade tem a ver com o modelo de viver íntegro que conquistamos, ou que fomos conquistados.
Fomos conquistados pelo amor de quem primeiro nos amou e nos viu como somos.
O amor é o começo e o fim de todas as coisas.
E é com ele que permanecemos os mesmos, mesmo que mudemos.


Tiago Hernane Honório Nunes
22 de março de 2010
18:00h.

3 comentários:

  1. Grande texto meu caro amigo tiago, meus parabéns e continue assim...Diego carrilho

    ResponderExcluir
  2. Olá Tiago, vc deixou um comentário no meu blog com seu e-mail, mas quando escrevi o e-mail voltou. Se quiser me escrever: sullmaia@gmail.com
    Beijinhos.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir